Variedades & Tecnologia

Música de ontem e de hoje, você conhece?

Conversando com algumas pessoas a respeito de música, em uma tradicional faculdade de São Paulo, eu vi que não só na literatura como também na música o Brasil ainda tem muito que conhecer e valorizar sua produção nacional. Achei que muitos conheciam nomes clássicos como Itamar Assumpção, Lula Côrtes e Walter Franco, mas, é incrível quando nos deparamos com pessoas que só conhecem a música internacional. É lógico que eu, como um grande fã das sonoridades mais diversificadas, busco conhecer novos sons e apresentá-los aos amigos e amigos de amigos.

Ambrosino Martins

A internet tem ajudado bastante nesse sentido de redescobrir grandes nomes nacionais. Temos um grupo de jovens que, realmente, enriquecem seu tempo e sua mente garimpando na grande rede grupos e artistas nacionais que há muito foram esquecidos pelo grande público, por não terem mais o mesmo espaço que tiveram outrora na mídia.

É lógico que a música internacional tem e sempre terá vez no coração dos brasileiros, assim como, a música brasileira a cada dia terá mais espaço lá fora. O Brasil está em alta e isso inclui também a valorização e a descoberta da nossa cultura lá na “gringa”.

Outro dia eu conheci um disco (LP) maravilhoso gravado no final dos anos 70 e que, ainda hoje, é uma das grandes referências quando se trata de música de boa qualidade. Não quero rotular, mas, José Cid e seu LP – “ 10.000 Anos Depois Entre Vênus e Marte”- me fez viajar por letras totalmente envolventes e melodias que nos fazem chegar até Marte ou Vênus, apenas, fechando os olhos.

José Cid - 10.000 Anos Depois Entre Vênus e Marte

José Cid – 10.000 Anos Depois Entre Vênus e Marte

O grande lance não é sentir vergonha de dizer que não conhece esse ou aquele artista, esse ou aquele filme, diretor, escritor etc. Acho muito legal quando alguém me indica um livro ou um filme.

Neto Lobo e a Cacimba, aqui no Brasil, é uma boa opção para quem quer curtir o que a grande mídia não apresenta, assim como, a banda Ambrosino Martins e tantos outros.

Neto Lobo e A Cacimba

O que não vale é criticar sem conhecer. É falar mal de algo que você nunca ouviu, leu ou viu. Por incrível que pareça, em pleno século 21, ainda existem pessoas que parecem crianças quando não querem comer algo que nunca provaram antes.

Os fones de ouvido, a internet, os aparelhos com mp3 estão ai para facilitar ao máximo a busca por novos sons e o conhecimento de novos e antigos sucessos. O que não podemos é atropelar gerações, encobrindo o que foi feito no passado e valorizando, somente, o que é feito no presente como também não podemos dizer que só o que é antigo é bom.

Existe muita coisa boa sendo produzida, basta buscar, digitar, clicar.

O respeito com o passado e a atenção com o presente são coisas que devemos carregar sempre.

E por falar em respeito e atenção quero saber quem foi o ciclista que quebrou a mão de Alceu Valença. Ah, isso eu quero saber sim!! O que será que ele escuta?

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