Apuros na meia estação

Estava pensando sobre algum assunto legal para um de nossos papos sobre viagens e tive um insight muito adequado, digamos assim. Preparar a mala para sua viagem, de acordo com a estação do ano, já é um tema amplamente debatido, em vários sites maravilhosos, e é meio que “chover no molhado”. Foi então que decidi compartilhar a experiência, quase problemática, que tive recentemente com minha mala de meia estação em um país com estações muito bem definidas, uma realidade totalmente diferente do Brasil. Posso dizer que passei por alguns apuros…

Mala-pink

Geralmente ao prepararmos uma mala para 10 a 14 dias de viagem em países onde a primavera já quentinha é a estação da vez, colocamos um casaco “basicão” que combine com tudo, duas calças (uma social e uma jeans), várias blusinhas, saias e vestidos que combinem com os maravilhosos acessórios que não podem faltar para dar aquele ar de novidade para cada produção. Certo? Super simples.

Mas e se nesses dias o tempo ficar doido, o inverno se prolongar e ficar naquele movimento irritante de vai e volta? Sabe o que vai acontecer? Você vai sofrer com o frio e ainda ter que repetir a mesma roupa durante alguns dias. Sabe aquele casacão básico? Vai virar o casacão único e você vai sair em todas as fotos com ele. Legal, né? Aí você vai argumentar: “É só parar em uma loja e comprar algo novo”. E se você estiver em um lugar onde não haja um comércio muito democrático para quem tem medidas um pouco fora dos padrões como eu? Afinal, uma pessoa com 1,87 não acha roupa em qualquer loja com tanta facilidade. É ou não é uma situação delicada?

A verdade é que com essa experiência, eu aprendi o seguinte: prefiro pecar pelo excesso do que pela falta. Já estou preparando minha mala para outra viagem e, desta vez, vou levar mais opções para o caso do tempo brincar comigo de novo. Além de mais um casaco, vou colocar mais uns acessórios ocultos para usar por baixo das produções, como por exemplo, aquelas malhas que mantém a temperatura corporal que costumamos usar no invernão. São leves, quentinhas e não aparecem. Perfeito para variar ainda mais. O fato é que ninguém aprende acertando e sim errando, mas sempre levando tudo numa boa, com bom humor e um leve congelar na espinha para  nunca mais esquecer.

* Matéria publicada originalmente na minha Coluna de Turismo para o Site Empreendedorismo Rosa

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