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Rock in Rio reuniu muitas novidades logo em seu primeiro fim de semana

Passado o primeiro fim de semana do Rock in Rio, chega o momento de relatar nossas considerações sobre o evento de música mais esperado do ano e do planeta. Sim, esse é mesmo um evento para poucos e participar dele é sempre motivo de muita alegria para todos os artistas envolvidos. Digo artistas porque o evento vai muito além da música que rola nos diversos palcos espalhados pelo gigantesco espaço de 150 mil metros quadrados. Por lá encontramos apresentações artísticas rolando a cada “cantinho” e nos deparamos em diversos momentos com uma agradável sensação de exclusividade, uma delícia!

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Em primeiro lugar, vou ressaltar que nós do Portal de Turismo Embarque na Viagem nos sentimos muito realizados profissionalmente por termos sido selecionados para estar em meio a profissionais dos maiores veículos de comunicação nacional e internacional para realizar a cobertura do evento.

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Naira Amorelli entre Mitsi Goulias e Samuel Lloyd do Visit Britain no espaço GREAT da Rock Street

A estrutura, organização e competência de toda a produção é algo realmente gigantesco e eficiente. Circulamos entre toda a área destinada ao grande público e também nos bastidores para compreender um pouco mais da mecânica de tudo e pudemos constatar que um sistema tão complexo de organização se torna muito simples quando vemos tantos profissionais trabalhando com vontade de fazer tudo dar certo, de termos verdadeiramente um show. Sim, problemas ocorreram como em qualquer grande evento. Tivemos algumas ilhas de sanitários interditadas temporariamente, determinados pontos da Cidade do Rock onde o 3G de algumas operadoras não funcionava de forma aceitável e o curto espaço de tempo entre algumas atrações, causando verdadeiras provas de corrida entre os palcos Mundo e Sunset, foram as reclamações mais comuns entre o grande público. Claro que ocorreram também reclamações sobre as filas para alguns brinquedos, mas isso nem vou considerar, já que isso é algo que depende da vontade de cada um querer encarar ou não, não chega a ser um problema de fato. O que dizer, por exemplo, das filas intermináveis dos brinquedos de Orlando? Encara quem quer já que ninguém é obrigado a andar nos brinquedos, mas claro, sempre tem aquele “cri-cri” para reclamar e pôr defeito.

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Circulando pela Cidade do Rock, conferimos que a queridinha foi mesmo a Rock Street, como já era de se esperar, que esse ano conta com a temática da Grã-Bretanha convidando os amantes da música para uma verdadeira viagem cultural. As apresentações que ocorreram ali foram tão variadas e pouco conhecidas do grande público que foi ainda mais gostoso ver a expressão de surpresa estampada no rosto das pessoas.

Rock Street

O público foi realmente muito variado nestes três primeiros dias de Rock in Rio. No primeiro dia, uma galera mais adulta e ansiosa tomava conta da Cidade do Rock. No segundo dia encontramos muitas famílias se dividindo entre os diversos palcos e um volume um pouquinho maior de “amantes do Rock”. Já no terceiro dia, um público mais maduro era grande maioria.

Após o término das apresentações, a saída foi organizada e sem tumultos. Tinha muita gente ainda se recuperando um pouco, tirando um cochilo rápido na grama sintética para encarar a jornada de volta. Vimos também muitos fãs ainda cantando músicas de seus artistas preferidos em um pique de dar inveja.

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O vocalista do Offspring, Dexter Holland levantou o público no segundo dia!!!

Fora da Cidade do Rock, o policiamento no entorno foi satisfatório até um determinado limite. Soubemos de alguns problemas com relação a filas muito grandes nos terminais de ônibus montados de forma exclusiva para a galera que utilizou o transporte público, mas como não presenciamos esta situação, não podemos entrar em muitos detalhes. Outra reclamação recorrente foi em relação ao terminal Alvorada não possuir um espaço dedicado no entorno, para os pais que combinaram com seus filhos o embarque de retorno, pudessem parar o carro.

Algumas surpresas muito gostosas ocorreram durante este primeiro fim de semana. Artistas convidados, shows inusitados em plena Rock Street, e muita gente bonita e feliz em um só lugar foi apenas uma das agradáveis constatações que fizemos. A campanha “LIXO NO LIXO, RIO NO CORAÇÃO” que está sendo amplamente divulgada pela grande mídia pegou também entre a galera que estava lá na Cidade do Rock. Vimos muitas pessoas com seu copo vazio na mão para jogar na lixeira e até mesmo algumas rodinhas de amigos elegendo o “lixeiro da rodada” que reunia o lixo da galera para descartar em uma das muitas, muitas e muitas lixeiras espalhadas pelo amplo espaço do evento. Adoramos presenciar momentos assim, onde pessoas civilizadas se empenham em fazer coisas simples. Vale ressaltar que esse é um projeto social que nós apoiamos com fervor.

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O balanço geral deste primeiro fim de semana foi muito positivo e aquela coisa chata que costumamos presenciar na timeline das redes sociais onde um grupo de pentelhos fica resmungando disso ou daquilo, fica mesmo limitado aquele espaço. Na saída, no fim da grande festa só vimos gente feliz e com expressão de quero mais estampada no rosto.

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