Atletas receberão medalhas de material reciclado nas Olimpíadas de 2016

As medalhas de ouro, prata e bronze dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio-2016 serão produzidas pela Casa da Moeda que firmou parceria com o Comitê Organizador dos jogos para a confecção das peças.

Com o compromisso dos Jogos Olímpicos com a sustentabilidade, além dos metais preciosos, as medalhas dos atletas terão uma porcentagem de materiais resultantes da reciclagem de equipamentos eletrônicos, como por exemplo, o ouro e a prata que virão dos chips de computadores. O índice de pureza desses metais permite que sejam usados na confecção das medalhas. Por isso, a previsão é que 30% do material necessário para uma medalha venha de material reciclado.

O ouro e a prata virão dos chips de computadores.

O ouro e a prata virão dos chips de computadores.

No total serão 4.924 medalhas, de ouro, prata e bronze, além de outras 75 mil de participação. Nas Olimpíadas e Paralimpíadas serão, respectivamente, 306 e 528 provas com medalhas.

Para incentivar colecionadores, a Casa da Moeda fabricará medalhas comemorativas das Olimpíadas de 2016.

O presidente da CMB, Francisco Franco, e o do Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016, Carlos Arthur Nuzman

O presidente da CMB, Francisco Franco, e o do Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016, Carlos Arthur Nuzman

Sobre a Casa da Moeda

A Casa da Moeda do Brasil (CMB) é uma empresa 100% pública, vinculada ao Ministério da Fazenda, que não recebe recursos da União. Sua receita é derivada da venda de seus produtos. A empresa, que completou 320 anos, é responsável pela produção do meio circulante brasileiro e de outros produtos de segurança. Fabrica com exclusividade cédulas e moedas nacionais, selos postais e fiscais, além de títulos da dívida pública federal.  De forma não exclusiva, também atua e concorre com empresas privadas em outros segmentos, como na fabricação de passaportes com chip, documentos de identificação, diplomas e certificação digital.

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