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Montreal no Canadá é uma das melhores cidades do mundo para estudar

Montreal é o berço da cultura francesa no Canadá, cidade bilíngue em inglês e francês e foi escolhida como o melhor local para se estudar no mundo. O prêmio foi dado pela consultoria inglesa Quacquarelli Symonds, que avaliou 100 cidades universitárias em todo o planeta. Montreal, que completa 375 anos em 2017, deixou para trás Paris, Londres, Seul e Melbourne. A pesquisa analisou a qualidade de ensino, acessibilidade de transporte, segurança, moradias, cultura, bibliotecas e museus.

O Embarque na Viagem conversou com Kalli Moraes, gerente de marketing da escola de idiomas BLI de Montreal e Emerson Fernandes da agência de intercâmbios Canadá sem Fronteiras para entender melhor quais fatores fizeram a diferença. Para os dois especialistas em educação internacional, a premiação é reflexo do nível de excelência do ensino canadense.

Emerson Fernandes

De acordo com dados do Ministério das Relações Exteriores, em média 20 mil brasileiros viajam ao Canadá todos os anos para estudar e o número vem crescendo. A estudante Jaqueline Santos, de 24 anos, estudou inglês no país em 2016 quando tirou férias do trabalho. “Recebi ótimas referências da cidade de Montreal, comecei a pesquisar escolas de idioma para estrangeiros. Resultado, viajei para Montreal e estudei por 4 semanas. A experiência foi fantástica“, contou Jaqueline. Umas das atrações de Montreal é a posição estratégica da cidade. “Montreal tem excelente localização e é fácil ir daqui para outras cidades canadenses ou para os Estados Unidos. A fronteira americana fica a 90 minutos e em 5 horas de carro você pode chegar a Nova Iorque. Montreal fica atrás apenas de Boston como maior cidade universitária em toda América do Norte“, explicou Kalli Moraes, gerente de marketing da BLI.

As duas maiores universidades de Montreal são a McGill University, de língua inglesa, e a francesa Université de Montréal. “Estudar em outro país não é necessariamente caro. Existe uma oferta muito grande de programas acadêmicos, mas de um modo geral, o valor depende muito do país e do tipo de programa. Não é raro encontrar cursos com investimento semelhante ao que seria feito em algumas instituições brasileiras. É uma questão de pesquisa e planejamento financeiro. Apesar das diferenças existentes entre o sistema educacional brasileiro e o canadense, os alunos brasileiros têm sido bem acolhidos. Qualquer pessoa que seja aprovada no processo seletivo da instituição de ensino, e consiga o visto de estudos vai estar apta.”, orientou Emerson Fernandes da Canadá sem Fronteiras.

Kalli Moraes

O custo de vida em Montreal também foi um dos fatores pelo qual a cidade foi escolhida como melhor destino estudantil. “Montreal é um dos locais mais baratos do Canadá e isso faz uma enorme diferença no preço final do intercâmbio. A BLI tem escolas em Montreal e na Cidade de Quebec e é especializada em estudantes internacionais, indicada para quem está precisando aprender inglês e francês em pouco tempo, de maneira correta e definitivamente.”, explicou Kalli Moraes. O domínio da língua inglesa ou francesa é essencial para quem sonha em fazer uma faculdade no Canadá porque o aluno não tem como acompanhar as aulas sem saber um dos idiomas oficiais.

Quem quiser estudar em uma universidade no Canadá, a recomendação é buscar informações sobre as instituições de ensino, ver as exigências do programa escolhido e também providenciar uma série de documentos. “A tradução do histórico e diploma escolares é algo obrigatório. A instituição precisa saber o que o aluno estudou, mas só são aceitas traduções de profissionais juramentados. O custo não é alto, mas varia de cidade para cidade. Geralmente fica em torno de R$ 150,00 por lauda.”, orientou Fernandes.

A partir de maio deste ano, as novas regras de entrada de brasileiros vão começar a valer. Para quem tem visto americano ou já esteve no Canadá nos últimos 10 anos, a novidade é o eTA, que é uma identificação eletrônica mais simples e mais barata do que o tradicional visto de turista e vai custar apenas 7 dólares canadenses, em torno de R$ 20,00. O eTA serve para quem quer passear ou fazer cursos de idiomas com duração inferior a 6 meses. Já para quem quiser estudar mais tempo no país, a orientação é tirar o visto de estudante e se a cidade escolhida for Montreal, o aluno tem de ter ainda, um atestado de autorização do governo de Quebec, o CAQ.

Jaqueline Santos, que trabalha na área de Recursos Humanos, conta que o intercâmbio serviu como uma oportunidade de qualificação profissional. Além da qualidade de ensino, Jaqueline destaca a vida cultural, a arquitetura e a sensação de segurança como fatores positivos para quem quer estudar em Montreal. “Espero poder voltar em breve para o Canadá“, afirmou Jaqueline.

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