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6 belos palácios em Lisboa que (quase) ninguém conhece

Quem visita Lisboa segue, regra geral, os roteiros turísticos mais tradicionais, onde constam apenas os monumentos mais famosos. No entanto, há na capital portuguesa muito mais para descobrir do que aquilo que os turistas imaginam. E muitas vezes, são os próprios lisboetas a desconhecer tudo de belo e deslumbrante que a sua cidade possui. Perdidos nos emaranhados das ruas de Lisboa ou escondidos no meio de jardins quase secretos, estes palácios merecem, certamente, a sua visita. Descubra 6 belíssimos palácios em Lisboa que (quase) ninguém conhece.

Palácio da Ega

O Palácio da Ega, construído no século XVI e usado como as instalações do Arquivo Histórico Ultramarino desde 1931 esconde uma das mais belas salas da cidade. Chama-se Salão Pompeia e data de uma remodelação do edifício no século XVIII.

Era um espaço usado como sala de música em grandes banquetes e por isso foi colocada uma estátua de Apolo, o deus da música. Este encontra-se rodeado de frescos, de magníficas colunas e de oito painéis de azulejos holandeses do século XVIII ilustrando os principais portos europeus.

Palácio Fronteira

A casa do Marquês de Fronteira, datada de 1670, é, sem dúvida alguma, um palácio glorioso difícil de ultrapassar. Para além do seu jardim altamente escultural, existem quartos recheados de azulejos decorativos dos séculos XVII e XVIII que retratam batalhas e cenas de caça, com tons únicos.

 Acredite que não irá encontrar nada que se possa comparar em Lisboa. Se você aprecia azulejos e grandes interiores, este é o lugar certo. A Sala das Batalhas já tem sido considerada “a Capela Sistina da azulejaria portuguesa”. O horário de abertura é limitado, portanto é aconselhável reservar com antecedência.

Palácio Burnay

Mandado construir no séc. XVIII por D. César de Meneses, principal da Sé de Lisboa, sendo por isso também conhecido por Palácio dos Patriarcas. Foi bastante alterado no séc. XIX, antes de ser adquirido pelo banqueiro Henrique Burnay que o mandou decorar com suntuosidade.

Destacam-se as estufas do fim de século que, simetricamente, integram o corpo do edifício e, no interior, o zimbório que envolve a escadaria, decorada em tromp l’oeil. A classificação como Imóvel de Interesse Público inclui o Palácio, anexos e jardim. Atualmente o Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas se encontra nas instalações.

Palácio Foz

O Palácio Foz é um dos edifícios mais belos do centro de Lisboa mas infelizmente não se encontra aberto ao público, sendo apenas possível visitar com agendamento. A sua construção iniciou-se em 1777 e vários proprietários e diversas remodelações deram-lhe uma mistura de estilos no seu interior, desde o rococó ao neo-gótico e neo-manuelino.

Uma das muitas curiosidades é a “abadia,” um antigo espaço usado como restaurante praticamente exclusivo da elite maçônica onde se realizavam reuniões secretas.

Palácio Ribeiro da Cunha

Construído em 1877, com projeto arquitetônico de Henrique Carlos Afonso, o Palacete Ribeiro da Cunha é um edifício original do revivalismo romântico oitocentista português, em estilo neo-árabe.

Adquirido pelo abastado negociante de origem minhota José Ribeiro da Cunha, o palacete foi vendido em 1901 para a família Seixas, que o habitou por duas décadas, até vendê-lo em 1920 a Manuel Caroça, que o deixou para a filha e herdeira, chegando por casamento às mãos do médico Lopo de Carvalho. Em 1980, parte do palacete foi arrendado à Reitoria da Universidade Nova de Lisboa, enquanto o último piso continuou a ser habitado pela família do médico até meados dos anos 90.

Palácio dos Condes de Óbidos

O Palácio do Conde d’Óbidos, em Lisboa, é um espaço marcadamente histórico com uma vista deslumbrante sobre o Rio Tejo. No centro aristocrata de Lisboa, debruçado sobre o Tejo, fica situado o Palácio da Rocha do Conde D’Óbidos, Sede Nacional da Cruz Vermelha Portuguesa.


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