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Destino de viagem: Ilha do Bananal

Por Walquíria Henriques/Mtur

Os destinos do Tocantins são a mais nova “praia” do brasiliense Leopoldo Silva. Fotógrafo profissional, ele foi atraído pelas belezas naturais do estado e, sobretudo, pela cultura indígena, matéria-prima de seu trabalho. Seu próximo destino é a Ilha do Bananal, a maior em ambiente fluvial do mundo, e um dos destaques deste universo que se abre com a realização dos I Jogos Mundiais dos Povos Indígenas, em Palmas.

Foi este mesmo apelo que levou, há 16 anos, o turismólogo e guia carioca Leonardo Azevedo para a capital Palmas, e de lá para Caseara (260 km de distância), de onde promove passeios pela Ilha do Bananal. A observação de pássaros, a pesca esportiva, a praia e o safari fotográfico pela ilha, banhada pelos rios Araguaia e Javaés, são algumas ofertas da operadora. “Os jogos mundiais atraíram estrangeiros para cá. Acabo de receber turistas da Itália e um casal de belgas que vieram para a Ilha do Bananal”, conta Azevedo.

Na cheia, a pedida é o passeio de barco rio adentro da Floresta Amazônica, bioma que divide com o Cerrado a paisagem local. Na seca, caminhadas nas trilhas que expõem a biodiversidade em aves, peixes, espalhados pelos rios e mais de 200 lagos. Se os índios concordarem, as aldeias acolhem o visitante que poderá vivenciar a cultura das nações Karajá e Javaés.

Lagoa da Confusão, no Tocantins. O destino é um dos mais deslumbrantes do estado. Crédito: Emerson Silva

Lagoa da Confusão, no Tocantins. O destino é um dos mais deslumbrantes do estado. Foto: Emerson Silva

Sobre a ilha – Com cerca de 20 mil quilômetros quadrados, a Ilha do Bananal é uma reserva ambiental brasileira, desde 1959, e reserva da biosfera da Unesco, desde 1993. Os títulos recebidos explicam o nível de preservação da fauna aquática e da flora da região, que abriga também o Parque Nacional do Araguaia.

A visitação à Ilha do Bananal é controlada nas áreas onde vivem às populações indígenas, de responsabilidade da Fundação Nacional do Índio (Funai), e de preservação ambiental, sob gestão do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).

Um dos acessos à ilha fica no município de Lagoa da Confusão, a 230 km de Palmas. No espelho d’água, que deu nome à cidade, repousa uma grande pedra que parece flutuar e se deslocar conforme o ângulo que é vista (foto). Mais uma maravilha do universo tocantinense. Os outros municípios da região da Ilha do Bananal são Gurupi, Formoso do Araguaia e Peixe.

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