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Cidade de Orlando comemora o orgulho LGBTQ com eventos especiais


Orlando, a “cidade do ano” aclamada pelo GayCities.com, promove a Orlando´s Summer LGBTQ Events – com eventos de boas-vindas, vida noturna e atividades variadas que acontecem até junho,mês do orgulho LGBTQ.

De viagem marcada para a cidade de Orlando, nos EUA, no mês do Orgulho LGBTQ? Então saiba que a cidade, que também foi eleita como o melhor destino de viagens do mundo para o verão – de acordo com a AAA -, fará uma série de eventos LGBTQ que começam agora em maio e seguem até junho.

Confira o que vai rolar na Orlando´s Summer LGBTQ

Girls in Wonderland

Essa é a maior celebração de mulheres gays em Orlando, que acontece de 30 de maio a 3 de junho. DJs e outros animados shows ao vivo se reúnem neste evento para celebrar mulheres na comunidade LGBTQ.

One Magical Weekend

Vai rolar de 31 de maio a 3 de junho, conta com DJs internacionais, eventos noturnos e atividades diurnas no Walt Disney World® Resort.

orgulho LGBTQ

Orlando’s Tidal Wave Party

No fim de semana de 30 de maio a 2 de junho, vários eventos e atividades no parque aquático vão rolar para animar ainda mais a galera. Uma festa privada no Disney’s Typhoon Lagoon e um concurso “Bearaoke” são duas das muitas experiências que os convidados terão.

Gay Days Orlando

Essa é uma das maiores festas de orgulho LGBTQ do mundo, realizada todos os verões desde 1991. De 13 a 19 de junho, eventos acontecem em toda a propriedade de Walt Disney World e além. Esses eventos vão  desde encontros nos parques temáticos até grandes festas nas piscinas dos resorts participantes.

Orlando Remembers Pulse

A Cerimônia Anual “Orlando Remembers Pulse“ acontece no dia 12 de junho, das 19h às 20h para espalhar mensagens de amor, unidade, aceitação, coragem e força em toda a comunidade. Esse é o momento também de relembrar e homenagear as 49 vidas perdidas em 12 de junho de 2016, no atentado à boate Pulse.

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A escolha de junho para a realização do evento não é aleatória. Entenda a história.

O mês faz referência à revolta de Stonewall, ocorrida em Nova York, no dia 28 de junho de 1969, quando um grupo de gays resolveu enfrentar a frequente violência policial sofrida pelos homossexuais.

Até os anos 1960, os Estados Unidos tinham uma legislação anti-LGBT muito cruel. Era crime amar alguém do mesmo sexo, mesmo se fosse dentro de casa e consensual. Um relacionamento LGBT, até os anos 1960, podia levar até à prisão perpétua nos EUA. Castração, choque elétrico e lobotomia – cirurgias que retiravam parte do cérebro do paciente – e que eram usadas para tentar “curar” homossexuais.

Claro que essa situação era insustentável, e pouco a pouco a comunidade LGBT foi se organizando. Nos anos 1960 havia ainda poucos lugares que aceitavam LGBTs com tranquilidade, mas um deles, em Nova York, era o bar Stonewall Inn, no bairro de Greenwich Village.

Naquela madrugada de 1969, homossexuais que se encontravam em Stonewall Inn resolveram enfrentar a ação da polícia, permanecendo por vários dias confinados dentro dele e recebendo o apoio de uma multidão de gays e lésbicas que, amontoados do lado de fora, apoiavam a resistência. A partir de então, o episódio passou a ser considerado como o da libertação gay, elevando o status de 28 de junho, que passou a ser tido como O Dia Internacional do Orgulho Gay.

O que aconteceu no Stonewall Inn foi impossível de ser ignorado. Jornais como o New York Times e o New York Post cobriram os acontecimentos. O que começou como uma revolta contra a opressão policial no bar se transformou em uma luta pelos direitos LGBT de uma forma mais ampla. Ninguém mais ia se esconder.

Em 1970, ano seguinte às Revoltas de Stonewall, aconteceram as primeiras Paradas LGBT nos EUA, celebrando o aniversário do evento. A data exata da comemoração é 28 de junho – Dia Internacional do Orgulho LGBT. Em 1970 aconteceram manifestações nas cidades de Los Angeles e Chicago, além de Nova York. Em 1971 foi a vez de Boston, Dallas, Milwaukee, Londres, Paris, Berlim Ocidental e Estocolmo. E, desde então, a cada ano, mais e mais cidades se unem e se organizam para lutar pelos direitos LGBTQ.

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