Dicas & Destinos

48 horas pelas belezas imperdíveis do Rio de Janeiro

Reunimos alguns lugares imperdíveis na Cidade Maravilhosa para você que curte passeios ao ar livre e não tem muito tempo para passear por lugares mais afastados na cidade. Os pontos turísticos que foram selecionados ficam basicamente próximos, todos na zona sul do Rio e podem ser visitados em dois dias, sem problemas. Confira abaixo e planeje seu roteiro da forma mais prática para aproveitar um pouquinho mais desta maravilhosa cidade.

Jardim Botânico  [Foto Pedro Kirilos 600

Jardim Botânico

O Rio de Janeiro oferece um leque extenso de opções de lazer que vai muito além de suas praias. Quem quer aproveitar o silêncio e o verde das árvores vai curtir o passeio pelo Jardim Botânico, fundado em 1808 pelo imperador D.João VI. Considerado um dos parques mais importantes do mundo, o local abriga cerca de nove mil espécies vegetais ao longo de seus 137 hectares.

Ao lado das plantas raras, como o pau-brasil e a vitória-régia, o Jardim Botânico abriga também esculturas do início do século XVI, que se misturam em perfeita harmonia às espécies cultivadas no local. Os visitantes podem des­frutar da beleza das estátuas de Eco e Narciso, de autoria de Mestre Valentim, e da estátua da deusa romana Thetis, que encontra-se exposta no lago Frei Leandro. Os apreciadores do traba­lho do arquiteto francês Grandjean de Montigny podem conferir in loco a Porta da Academia de Belas Artes.

Além de sua importância como um “museu vivo”, a área é um centro de pesquisas de excelência. Turistas de todo o mundo visitam o Jardim Botânico do Rio para observar pássaros nativos – por conta disso, o parque oferece visitas guiadas para os interessados. Outro ponto de grande interesse é o Orquidário, que conta com mais de três mil exemplares de orquídeas de aproximadamente 600 espécies diferentes da flor. O centenário Bromeliário também enche os olhos dos visitantes com cerca de 10 mil exemplares da planta, distribuídos em duas grandes estufas e em canteiros.

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Parque Nacional da Tijuca

Maior floresta urbana do planeta, com quase quatro mil hectares de área, o Parque Nacional da Tijuca recebe, anualmente, cerca de dois milhões de visitantes, que desfrutam da incrível oportuni­dade da convivência com uma densa floresta em meio a toda agitação de uma metrópole.

As opções de lazer no local agradam desde amantes de turismo de aventura até aqueles que querem usufruir de um convívio mais contemplati­vo com a natureza. São grutas, cachoeiras, lagos e trilhas de diferentes níveis, que proporcionam desde o cenário perfeito para um dia de descanso em família com um belo piquenique até atividades esportivas como trekking, caminhada e passeios de bicicleta, tendo como companhia o ar fresco e o verde deslumbrante da natureza.

O Parque Nacional da Tijuca passou por inú­meras transformações ao longo de sua história. Nos séculos XVII e XVIII, a floresta foi pratica­mente devastada para dar lugar a plantações de café. Com o tempo, percebeu-se que seu solo não era ideal para este tipo de monocultura e a Mata Atlântica foi replantada em 1861, por ordem do então imperador D.Pedro II. O local exerce ainda um importante papel na conser­vação de muitas espécies da flora e da fauna, abrigando exemplares ameaçados de extinção. A área oferece, também, uma variedade de trilhas que levam aos Picos da Bandeira e do Papagaio, além do Pico da Tijuca, o mais alto dos três, com 1.023 metros de altura.

Leblon [Foto Pedro Kirilos] 600

As mais famosas e belas praias

O trinômio sol + mar + areia é uma receita de sucesso infalível no Rio. Do Leme ao Pontal, uma infinidade de praias reserva ao visitante que chega à cidade agradáveis surpresas. Palco do maior Réveillon do mundo, Copacabana é sempre uma festa! As ondas desenhadas em pedras portuguesas do seu calçadão, idealizadas pelo arquiteto Roberto Burle Marx, se transformaram em ícone do bairro, que recebe visitantes nacionais e estrangeiros durante 365 dias por ano

Com areias claras e mar limpo, possui ainda uma infinidade de quiosques que oferecem vários sabores da nossa famosa caipirinha, além de chope gelado, água de coco e sucos das mais variadas frutas. Para além da paisagem natural, o Copacabana Palace, um dos principais hotéis da cidade, é um monumento ao bom gosto, além de parte importante da história do Rio.

Cristo Redentor - Estátua [foto Alexandre Macieira 600

Cristo Redentor

A primeira imagem que vem à mente de qualquer pessoa quando o assunto é o Rio de Janeiro é a do Cristo Redentor – e isso independe de religião. A estátua, eleita em 2007 uma das Sete Maravilhas do Mundo Moderno, é marca regis­trada da cidade, e saúda cariocas e visitantes do alto de seus 38 metros de altura – além dos 710 metros do Morro do Corcovado. A maior e mais famosa escultura art déco do mundo, obra do engenheiro Heitor da Silva Costa, também se transformou em ícone do próprio país.

No alto do Corcovado, dentro do Parque Nacional da Tijuca, a vista de diversos pontos do Rio de Janeiro encanta os olhos e a alma. Para tornar o passeio ainda mais agradável, também é possível chegar à estátua de trem, com o caminho cruzando o meio da maior floresta urbana do mundo.

Pão de Açúcar [foto Alexandre Macieira 600

Pão de Açúcar

O centenário bondinho do Pão de Açúcar é um dos passeios mais icônicos para quem visita o Rio. Inaugurado em um momento de profundas transformações urbanas na cidade, no início do século XX, foi o primeiro teleférico do país e o terceiro do mundo e liga os morros da Urca e do Pão de Açúcar. O trajeto de 1.263 metros é per­corrido em seis minutos e oferece ao visitante a oportunidade de vislumbrar paisagens de tirar o fôlego, como a praia de Copacabana, a Enseada de Botafogo e a entrada da Baía de Guanabara.

Além da beleza do mirante no alto do Morro da Urca, quem visita o Pão de Açúcar pode conhecer um pouco mais de sua história. Um filme sobre a construção do primeiro bondi­nho e sua inauguração em 1912 mostra todo o charme e a ousadia da iniciativa pioneira da obra, que já atraiu mais de 40 milhões de pessoas do mundo inteiro a um dos principais cartões postais da cidade.

Para quem prefere curtir o dia, a melhor opção é aproveitar o paredão rochoso como base para escaladas – o morro do Pão de Açúcar é reco­nhecido como um dos melhores pontos locais para a prática de montanhismo. Os menos radicais podem optar pelas trilhas do Morro da Urca ou por uma caminhada na pista Claudio Coutinho, num cenário de rara beleza entre o mar e a montanha.

Arpoador - Por do Sol [Alexandre Macieira] 600

Ipanema e o pôr do sol no Arpoador

Desde a época em que a Garota de Ipanema desfilava seu doce balanço a caminho do mar, o bairro da Zona Sul se acostumou a lançar tendências, reproduzidas pelo Brasil afora. Berço da Bossa Nova, ritmo que surgiu nos anos 1950 e que até hoje influencia artistas de todas as idades, Ipanema é uma verdadeira vitrine do Rio. O bairro concentra as melhores grifes da cidade, no trecho conhecido como Quadrilátero do Charme, que compreende as ruas Aníbal de Mendonça, Visconde de Pirajá, Garcia D’Ávila e Prudente de Morais. Restaurantes sofisticados e joalherias completam o cardápio de atrações. Mas são suas areias a verdadeira razão de seu sucesso: Ipanema é sinônimo de gente descola­da, moderna e sem preconceito!

Que o digam os frequentadores do trecho em frente à rua Farme de Amoedo, onde bandeiras nas cores do arco-íris já indicam tratar-se de um espaço voltado para o público LGBT. Ao lon­go da Avenida Vieira Souto, um dos principais endereços da cidade, desfilam pessoas de todas as idades e estilos, desfrutando tudo o que o bairro tem de melhor. Logo ao lado, a praia do Arpoador oferece um espetáculo diário e gratuito famoso no mundo inteiro: seu pôr do sol. Todos os dias, um público cativo se reúne em suas areias para aplaudir o astro-rei, que se põe na linha do horizonte próximo ao Morro Dois Irmãos, deixando seus observadores sempre extasiados. Este é o cenário perfeito para você se despedir da Cidade Maravilhosa e voltar pra casa com a certeza de que é muito bom ser carioca.

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